“Em seu programa semanal de rádio e televisão, no domingo, Chávez pediu ao grupo rebelde que encerre a luta armada e entregue todos os reféns que estão em seu poder. Entretanto, em declarações feitas anteriormente, o presidente defendeu o que chamou de "projeto político" das Farc e disse que a luta do grupo é legítima”. FONTE: BBC
O que faria o presidente venezuelano fazer tal mudança no discurso que, meses atrás, definia as ações do grupo como legítimas?
Seria essa uma estratégia de se desvincular, momentaneamente, da sua mais que concreta aliança com as Farc ?
Uma maneira surpreendente de se limpar perante a comunidade internacional?
De algumas coisas o poster não tem dúvida. Chávez não é flor que se cheire, e sua atitude alinha-se perfeitamente com a de Fidel Castro que, depois de apoiar guerrilhas latino-americanas nos anos 60 e 70, acabou reconhecendo suas limitações frente ao mundo. É claro, como plano estratégico.
De algumas coisas o poster não tem dúvida. Chávez não é flor que se cheire, e sua atitude alinha-se perfeitamente com a de Fidel Castro que, depois de apoiar guerrilhas latino-americanas nos anos 60 e 70, acabou reconhecendo suas limitações frente ao mundo. É claro, como plano estratégico.
Outra, a teoria do foco insurrecional, o foquismo, no qual se ”pauta” as FARC está totalmente obsoleta e seus fundamentos como movimento subversivo deveriam ser abandonados desde a guerrilha na Bolívia, defendida por Che Guevara.
No mais, de acordo com as circunstâncias domésticas da Venezuela, que realiza eleições locais no fim do ano, seria conveniente, para Chávez, reduzir essa interferência na política interna. E assim não perder para seus opositores vários governos estaduais e prefeituras. Sem falar nos imigrantes colombianos que vivem e votam na Venezuela, por terem dupla cidadania.
Nenhum comentário:
Postar um comentário