quinta-feira, setembro 25, 2008


O amor acaba, como já apregoaram poetas. Perece excepcionalmente sem razão: o modo de pensar próprio do homem. Pode acabar na compulsão da simplicidade simplesmente. Doloroso e singelo a um só tempo. Às vezes não acaba e é simplesmente esquecido. Semelhante a uma lembrança que a memória olvida. Igual a perda de sensibilidade de uma das partes do seu corpo. Que Melindra e alivia ironicamente.
O amor acaba, entre sonhos e desencantos, entre agruras e tensões, ausências e exílios, encontros e conflitos, benção e danação, entre breu e clarão, O amor acaba, pungente e compenetrado, para seguir a sua função de amor, e recomeçar.

2 comentários:

Yúdice Andrade disse...

Poesia, Saramago, belas imagens... Além do Direito, é claro. Temos lá os nossos pontos em comum, meu caro. Depois de ler teus comentários, agora venho ler as tuas postagens. Um abraço.

Antonio Carlos Monteiro disse...

Do arbítrio já sou freguês. Aí vai mais um ponto em comum, Professor.
É grande a satisfação de recebê-lo por aqui.

Volte sempre.

Um grande abraço.