Seu rosto era como orquídea do despudor.
Rara beleza promíscua, veneno sereno,
Que fala aos ouvidos sobre o amor.
Rara beleza promíscua, veneno sereno,
Que fala aos ouvidos sobre o amor.
Convertida em chamas que se melindram facilmente,
De intenções ocasionais, entendia aquela sensibilidade.
Mostrava o rubro do cativo fazendo-o um livre prisioneiro.
Sussurrava aos seus ouvidos em voz dolorida e plangente,
Dissimulava sinceramente o prazer.
Negra nuvem limpa, que motivava o abatimento moral
Em alentos de pássaros rumo ao sol.
Fazia do desalento o soberbo bafo, que pagava os traços,
Da atriz de rua do carnaval.
5 comentários:
Bond Tom.
Eu tenho um livro sobre As Cortesãs do Renascimento, de Lynne Lawner. A tradução é de Mônica Stahel(1994).
Amigo, tem cada soneto...rsrs....acho que impublicáveis !
"I Modi" é nome original desta obra, documento quase único nesse gênero. A reprodução do livro talvez seja um dos pouquísssimos que sobreviveram à repressão violenta e exagerada que esta peça provocou nas primeiras décadas do século XVI.
Beijinhos.
Posso emprestá-lo, se você quiser.
Bom dia Cris,
Nao conheço, deve ser muito bom mesmo.
Nome de qual obra? da minha?
Quero emprestado sim.
beijão!
Não, a de que trata o livro que eu tenho, Tom.
Beijinhos.
Como sempre, ótimo jogo de palavras.
Toninho, ultimamente estou me interessando pelo campo da semiótica. Estou dando muita atenção a análise dos vários tipos de discurso.
E o seu em expecífico me intriga a querer analisar.Porque ao ler, me transporto a imagens.
Copiei teu texto, e vou exercitar a análise gerativa de sentido nele.
Posso?
Beijos.
Olá Pat,
Brigado,
ah, buscar sintomas? muito bom.
As palavras fazem isso,buscamos sempre a semântica dele.
Pode sim, fique a vontade.
beijos, volte sempre.
Postar um comentário