quarta-feira, outubro 24, 2012


Dentre os inúmeros dizeres que se propagam por aí afora, daqueles que se difundem em questão de segundos pelas diversas redes sociais, com a impávida truculência de desvirtuar e destituir tudo que existe, ainda existe ou existiu de bom nesse Estado, a ponto de tornar uma espúria constatação em mero senso-comum, revelando o autoritarismo emblemático de muitos dos déspotas maniqueístas que infestam e se espalham pela República Brasileira, os quais exigem obediência passiva de toda uma população que, como se não bastasse a condição de expiação a que é submetida, vêm sendo repelida massivamente quando se manifesta sobre isso ou aquilo porque, simplesmente, divergiu ao dizer um não. Acreditem: um não.
Parafraseando o saudoso Saramago “o não é a única coisa efetivamente transformadora, que nega o “status quo”. Aquilo que é tende sempre a instalar-se, a beneficiar injustamente de um estatuto de autoridade.”.
E esse é o momento em que é necessário dizer não. A fatalidade do não, ou a nossa própria fatalidade!