Dentre
os inúmeros dizeres que se propagam por aí afora, daqueles que se difundem em
questão de segundos pelas diversas redes sociais, com a impávida truculência de
desvirtuar e destituir tudo que existe, ainda existe ou existiu de bom nesse
Estado, a ponto de tornar uma espúria constatação em mero senso-comum,
revelando o autoritarismo emblemático de muitos dos déspotas maniqueístas que
infestam e se espalham pela República Brasileira, os quais exigem obediência
passiva de toda uma população que, como se não bastasse a condição de expiação
a que é submetida, vêm sendo repelida massivamente quando se manifesta sobre
isso ou aquilo porque, simplesmente, divergiu ao dizer um não. Acreditem: um
não.
Parafraseando
o saudoso Saramago “o não é a única coisa efetivamente transformadora, que nega
o “status quo”. Aquilo que é tende sempre a instalar-se, a beneficiar
injustamente de um estatuto de autoridade.”.
E
esse é o momento em que é necessário dizer não. A fatalidade do não, ou a nossa
própria fatalidade!
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