terça-feira, abril 24, 2007

Corrupção sem interrupção


Depois do Juiz Lalau, que permitiu a fraude da construção do TRT de São Paulo. E que por sinal foi o único punido, pois os empresários continuam sobre a égide da impunidade.
Agora a nova sede da procuradoria geral do trabalho, em Brasília, custará à quantia de 131 milhões de reais. O escândalo é tanto, que está sendo denunciado o absurdo pela Procuradora geral do trabalho, Sandra Simão.
Esta loucura, esta construção, terá 56 mil metros quadrados para abrigar apenas 470 funcionários... Isso, só pra eles. O metro quadrado de dois mil e quatrocentos reais.
Enquanto o povo mingua de fome, falta de verbas, escolas, saúde, esses canalhas de toga se acham os reis. O prédio inútil, e pronto para futuras corrupções, terá oito andares com três subsolos de garagem, vaga para 670 carros. Terão três auditórios, câmara frigorífica, nove elevadores, cozinhas industriais. E é claro que há indícios de compras super faturadas, notas fiscais falsas, referentes a serviços não prestados, ou seja, repete-se a estória do outro tribunal do trabalho, tão grave, que os próprios procuradores (alguns) estão denunciando o caso.
Haverá sindicância? Claro que não. Ora ora, estamos no Brasil, eles darão um jeito. A quem apelar para impedir este crime? Ao Lula? Ao Supremo tribunal federal? Que esta soltando autores de crimes hediondos... A quem apelar?

terça-feira, abril 17, 2007

Retomar a importação de etanol do Brasil

O governo de Venezuela decidiu retomar a importação de etanol do Brasil, suspensa desde outubro de 2006. A informação é do assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia.

Em 2006, esses embarques renderam ao Brasil US$ 15,897 milhões - em 2005, haviam somado apenas US$ 271 mil. O contrato será negociado entre a Petróleos de Venezuela S/A (PDVSA) e a Petrobrás. Entretanto, o gesto de boa-vontade de Caracas não diminui o potencial de conflito entre o Brasil e a Venezuela na discussão sobre biocombustíveis durante a 1ª Cúpula Energética da América do Sul, nesta segunda e terça-feira, em Isla Margarita.

Nesta terça-feira, o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, conseguiu bloquear a tentativa das delegações da Venezuela e da Bolívia de incluir na declaração que será assinada amanhã pelos chefes de Estado sul-americanos a advertência de que a produção de insumos para os biocombustíveis não deve prejudicar as safras agrícolas nem as áreas de proteção florestal da região(Fonte: Estadão)

Integração energética da América do Sul


O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e outros chefes de estados sul-americanos discutem na manhã desta terça-feira (17), na Isla Margarita (Venezuela), formas de tirar do papel as propostas de integração energética da América do Sul.

Temas como petróleo, gás natural, biocombustíveis e energia elétrica farão parte dos debates. Ao fim do encontro, será assinada uma declaração conjunta sobre os princípios e objetivos que devem orientar esse processo.

Na segunda-feira, após 10 horas de reunião, os ministros de Energia da América do Sul não chegaram a um consenso sobre a declaração final da Cúpula Energética.(Fonte G1.)

terça-feira, abril 10, 2007

Caros leitores,
Peço mil desculpas pelo descaso com o Blog. Tive problemas que me afastaram alguns dias da trincheira digital. Estou de volta, com gás renovado e pronto pra compartilhar informações no universo da Blogosfera.
De início, quero aprensentar o mais novo parceiro blogueiro. Que começa com o pé direito, e no mais alto nível. Meu amigo Prudêncio Neto, Bacharel em psicologia e acadêmico de Direito.
Deixo o seu primeiro post aqui no blog. Visitem que lá tem mais...

Difícil elencar no rol de características de nosso Presidente, uma ou algumas, que mostrem verdadeiramente com quem se está tratando. Nesse esforço, uma parece ser a mais evidente, além é claro da covardia e da postergação, é a HABITUAL FALTA DE COMPROMISSO COM AQUILO QUE FORA PACTUADO.
Talvez essa até seja uma característica de grande parte dos políticos, mas nesse caso específico, para não incorrer em um discurso óbvio e clichê, não pretendo de forma alguma trazer reflexões sobre promessas de campanha, ou algo do tipo.
A intenção é trazer a luz, consoante discurso do Senador José Agripino (Democratas – RN), o desrespeito com os acordos acertados pelo Presidente e seus líderes – entende-se líderes aqui de forma ampla, ou seja, àqueles do Senado, da Câmara, bem como seus Ministros e subordinados, enfim, todos que representam o governo – com membros dos demais setores.
Vejamos então um trecho do pronunciamento realizado em 04 de abril de 2007 no Senado Federal:

Eu, Senadora Rosalba, queria fazer uma reflexão e uma avaliação dos fatos neste final de tarde de quarta-feira, para que nós, Senador Gilvam Borges, fiquemos mais conscientes do que está acontecendo conosco, de quem é o nosso Presidente, do nível de confiabilidade que se pode ter nas instituições, nos governantes, de qual é o passado das pessoas, do que o passado avaliza para o futuro. É sempre bom fazer esse tipo de reflexão, principalmente numa quarta-feira santa.
Senadora Rosalba Ciarlini, eu estava na Internet, no blog do Josias, e vi uma coisa que me parece no mínimo curiosa, merecedora de reflexão. Há um livro intitulado Lula, o filho do Brasil, publicado pela Editora Fundação Perseu Abramo, que, evidentemente, trata da vida sindical de Lula. Lá pelas tantas, na página 136 – se não me engano –, está escrito:
"Houve uma proposta. A Empresa Scania aceitou a proposta. Essa proposta foi levada aos trabalhadores dentro da fábrica e, nessa assembléia, eu falei. Os trabalhadores aceitaram a proposta, aceitaram inclusive batendo palmas. E nós saímos da Scania e fomos para a Delegacia Regional do Trabalho para fazer o acordo".
É o relato de um episódio em que Lula, sindicalista, conduziu um entendimento com a Scania-Vabis, uma empresa sueca no Brasil. Lula teria levado o entendimento a bom termo e, feito o acordo, levou-o à Delegacia do Trabalho. O livro, logo em seguida, traz um comentário de Lula: "Por pressão do Sindicato da Indústria Automobilística, o acordo foi desfeito. E é lógico que você pega o trabalhador que desconfia que houve traição, que o sindicato vendeu ele ou coisa parecida". E Lula se refere ao Sindicato da Indústria de Automóveis ou àqueles que quebraram o acordo como "safados", para não citar a palavra mais forte que é relatada no livro. Ele conduziu, como sindicalista, um acordo; os patrões o aceitaram. Mas, por pressões, os patrões voltaram atrás, desfizeram o acordo e ele se refere àqueles que desfizeram o acordo como uns "safadões".


Como é triste e desprezível, olhar para traz e vir que tudo aquilo que tanto foi pregado e defendido por Lula não significa mais nada. Afinal, de acordo com ele próprio e seu partido, como se pode abstrair, os fins justificam os meios.
Vejamos uma lista de acordos não cumpridos, ou seja, uma lista de acordos que em razão de comportamentos de "safadões" caíram por terra:

"Lembra-se do projeto da Sudene e da Sudam, que, durante um ano, foi elaborado, sem ruído, e depois aprovado? Foi vetado lá, sem que o Governo nos tenha dito nada, sem ter havido anúncio algum de que os acordos que fazíamos aqui iriam sofrer reparos quando chegassem lá."
"Outro exemplo: a Super-Receita. Havia um dispositivo atrelado ao compromisso de não se vetar a gratificação para os auditores, para que eles apoiassem a Emenda nº 3. Foi vetada a gratificação. Não houve acordo algum nesse sentido."
"Quer mais outro exemplo? A reabertura de prazo do Refis de 180 dias. Nunca nos disseram que iam vetar. Vetaram, lá."
"Quer ver outra? A repactuação das dívidas dos devedores rurais, na área de atuação da Adene, a antiga Sudene. Quem é que disse que iam vetar? Vetaram os 180 dias de prazo para a repactuação dos débitos do crédito rural. Que perversidade! Nunca ninguém disse isso. Negociamos aqui, fizemos uma negociação transparente, para chegar lá e vetarem."

São apenas alguns exemplo, com certeza além de outros existentes, nosso Presidente da República ainda nos oferecerá muito mais.
Precisas as palavras do líder democrata José Agripino.

terça-feira, abril 03, 2007

Filme


Vencedor do Leão de Ouro do Festival de Veneza, em 1983, Carmen de Godard, de Jean-Luc Godard, é sobre um grupo de jovens assaltantes que, no início da década de 80, planeja roubar um banco, para financiar a produção de um filme.

Carmen, vivida pela belíssima holandesa Maruschka Detmers, faz parte do grupo de bandidos. No decorrer da história, ela acaba se envolvendo com Joseph (Jacques Bonnaffé), um dos guardas que faz a segurança do banco. O tio dela, um cineasta recluso, é interpretado pelo próprio Godard. O romance dos dois acaba justificando longas cenas de nudez, usadas por Godard como um belo exercício de uso de imagem. Paralelamente, o diretor conta a história de um quarteto de instrumentistas que está ensaiando uma peça de Beethoven. Carmen de Godard é uma história sobre os conflitos da juventude na década de 80, sobre a interação entre o cinema e os recursos financeiros, além de um belíssimo ensaio sobre o corpo humano – quer esteja ele tocando instrumentos, fazendo amor ou violência. (Fonte: Cine Players)