Um dia após a ministra Matilde Ribeiro, titular da Secretaria Especial de Política da Promoção da Igualdade Racial (Seppir), em entrevista à BBC Brasil, afirmar que “não é racismo quando um negro se insurge contra um branco, embora comportamento seja condenável”, alunos africanos da Universidade de Brasília (UnB) foram vítimas de ação racista na madrugada de quarta-feira.
Por volta das 4h, as portas de três apartamentos de um bloco da Casa do Estudante Universitário (CEU) foram incendiadas. Os moradores acordaram com o cheiro forte da fumaça, que se alastrou pelos corredores. Foi ouvido também o barulho de uma explosão, possivelmente de uma bomba caseira.
Responsáveis pela ação ainda esvaziaram os extintores de incêndio do primeiro e do segundo andar para impedir que o fogo fosse debelado. Todos os apartamentos onde moram estudantes africanos tiveram as portas marcadas com cruzes vermelhas.
A sorte foi que um dos estudantes acordou sufocado com a fumaça e, desesperado, acordou os outros companheiros. (Fonte:Correio web)
É inadmissível que esses atos espúrios, de pensar na existência de raças superiores e inferiores ainda sejam praticados. Até quando vamos retroceder?
Uma prática que foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão. O domínio de determinados povos por outros. Os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade. Será que a vida ainda nao mostrou que tais atos devem ser expurgados da sociedade?
A propósito da afirmação da Ministra, não há que se fazer diferenciação entre as figuras da prática, da incitação ou do induzimento, para fins de configuração do racismo. Todo aquele que prática uma das três condutas discriminatórias é autor do delito de racismo, sendo inserido em principio, no âmbito da tipicidade direta. A discriminação é uma perversão moral, que põe em risco os fundamentos de uma sociedade livre.
No mais, só existe uma raça, a espécie humana. E aquele que ofende a dignidade de qualquer ser humano, movido por razões de cunho racista, ofende a dignidade de todos e de cada um.
Por volta das 4h, as portas de três apartamentos de um bloco da Casa do Estudante Universitário (CEU) foram incendiadas. Os moradores acordaram com o cheiro forte da fumaça, que se alastrou pelos corredores. Foi ouvido também o barulho de uma explosão, possivelmente de uma bomba caseira.
Responsáveis pela ação ainda esvaziaram os extintores de incêndio do primeiro e do segundo andar para impedir que o fogo fosse debelado. Todos os apartamentos onde moram estudantes africanos tiveram as portas marcadas com cruzes vermelhas.
A sorte foi que um dos estudantes acordou sufocado com a fumaça e, desesperado, acordou os outros companheiros. (Fonte:Correio web)
É inadmissível que esses atos espúrios, de pensar na existência de raças superiores e inferiores ainda sejam praticados. Até quando vamos retroceder?
Uma prática que foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão. O domínio de determinados povos por outros. Os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade. Será que a vida ainda nao mostrou que tais atos devem ser expurgados da sociedade?
A propósito da afirmação da Ministra, não há que se fazer diferenciação entre as figuras da prática, da incitação ou do induzimento, para fins de configuração do racismo. Todo aquele que prática uma das três condutas discriminatórias é autor do delito de racismo, sendo inserido em principio, no âmbito da tipicidade direta. A discriminação é uma perversão moral, que põe em risco os fundamentos de uma sociedade livre.
No mais, só existe uma raça, a espécie humana. E aquele que ofende a dignidade de qualquer ser humano, movido por razões de cunho racista, ofende a dignidade de todos e de cada um.
4 comentários:
Antonio CArlos,
Essa ministra da Separação racial perdeu a oportunidade de ficar calada. O maior problema da raça negra é que muitos não admitem a cor, ou são mulatos ou morenos. Abs do Jarbas
realmente ela foi infeliz...
Abraço, Jarbas.
Essa estória de igualdade racial no Brasil na tem sentido.
O Brasil é um país há muito multiracial.
Tenho um amigo Judeu que diz que vai exigir vaga para a filha dele na UFPA no sistema de quotas por ser afro descendente. É oriundo do Norte da África.
AH!AH!AH!...
Verdade Anonimo...E assim caminhamos, sabe lá pra onde
Abraços
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