terça-feira, novembro 20, 2007

A luz e o calor do sol


O grande resplendor de um astro considerado como centro de um sistema planetário é o brilho da existência. Inexplicável a sensação da penetração dele em nossos corpos. Ao tentar aclarar um pouco, é como se vivêssemos da queima de nosso couro, e precisássemos disso para nos vigorar...
Remeto-me ao conjunto dos órgãos vegetais, os frutos, sementes ou tubérculos, que precisam dessa camada externa chamada por eles de casca ou película, sem a qual, não existiriam. Somos seres dotados de vida, e como tal, podemos examinar com atenção outras espécies para estabelecer as diferenças ou semelhanças.
As aves são uma das que mais sentem a ausência de luz e a do calor solar. São sensíveis demais e recebem as impressões pungentemente. Por isso migram sempre para o verão. Independentemente da região. Com elas, somos semelhantes. Nessa época chuvosa, muito comum e anual aqui em Belém, sofremos sensações externas mais fortemente, efeito da ausência solar. Nosso natal é bem melancólico, apesar de algumas famílias fazerem de tudo para ser uma festa, é perceptível que é mais triste que outras datas, como o Círio por exemplo. Mas olhem, vejam como essa tristeza é boa, essencial e nos enleva primorosamente.
É tempo de mais carinho, mais afagos, de mais casais enamorados. As maiores declarações de amor surgem nessas datas. As mais lindas poesias e pensamentos. Os choros mais profundos. As tristezas mais intensas... É hora de abrir os melhores vinhos, os mais deliciosos queijos. Brindar sempre, pra ratificar e reforçar que a vida é boa demais. Assistir filme coladinho comendo pipoca com refrigerante. Pra quem é fã, muitos doces. Pra quem não é, muitos salgados.
Nesta estação ficamos mais em casa, aproveitamos o que ela tem de bom, conforto e satisfação da morada. Reunimos a família mais vezes. Lembramos de momentos legais, tristes, engraçados, do ano. Lemos excessivamente. Pra quem gosta, internamo-nos na leitura. Parece que ficamos muito mais intensos na percepção, compreensão.
Por fim, isso tudo ratifica que o afastamento da luz e do calor do sol faz-nos adaptamos ao clima. Buscar soluções a equiparar, por em paralelo, o fardo da sua ausência, e extravazar de intensidade nas sensações...
É... realmente somos sem limites. O infinito é nosso caminho... E o sol nossa motivação...

10 comentários:

Francisco Rocha Junior disse...

Toninho, "inexplicável a sensação da penetração dele em nossos corpos" é um pouco demais... hehehehe...
Abraços e boa semana!

Antonio Carlos Monteiro disse...

huhuhuhuahueahuaheuh...

Olha, é você que está pensando assim. A mente nos remete a imaginações... E tu, a essas... ahahuheuahuea

abraço Tio. Boa semana pra nós.

morenocris disse...

UAU!

Viva o SOL !

Beijinhos.
Beijocas

:)

Você é lindo(alma), Tom.

Anônimo disse...

Gosteis das divagações. Não concordo com o Chico.

ACM

Antonio Carlos Monteiro disse...

Ola Cris,

"O sol, a lua e as estrelas... É tudo muito lindo"

bjs

Unknown disse...

tu gostaste mesmo do Jamie Cullum hein?

olha eu morro de ciúme das minhas coisas, incluindo o Jamie que é meu companheiro ha muito tempo.

=****
;)

Antonio Carlos Monteiro disse...

fale pai!

hehehehe, Esse Don Pablo é fogo!

beijos

morenocris disse...

E as provas, Tom?

Beijos.

Estou sempre te buscando!

:)

Antonio Carlos Monteiro disse...

Ah Maíra, e como...

Ta, ta bom, eu sei disso... Só o peguei emprestado algum tempo...

Mas só pergunta pra ele se ele topa ser meu parceiro também, tá?


beijokas

Antonio Carlos Monteiro disse...

Oi Cris,

Acabaram, graças!Ufa! ;)

Agora estou de volta a blogosfera e perto dos amigos. :_)

Boa semana, beijos!