terça-feira, junho 03, 2008

Sagazes colegas homens só falam de...


Há quem diga, os homens não mentem, no máximo inventam histórias para proteger as mulheres que os cercam – mães, namoradas, esposas, amigas. Como não podemos viver sem elas (Ou podemos?), somos argutos observadores do cotidiano feminino.

Então, em regra utópica como o comunismo ou que o presidente Lula tem o primário, a única verdade seria que nada substitui a mulher. Fundamentados nessa ideologia, os homens passam a vida inteira substituindo-as, de um jeito ou de outro, por gosto ou necessidade. A começar pela própria mão, e incluindo móveis estofados, animais, jovens adultos (se a preferência for essa), e agora a grande novidade, bonecas infláveis.(Mas os que usam se defendem ao dizer que a boneca não é um substituto, e sim um aperfeiçoamento).

Continuando no mesmo gênero, alguns colegas afirmam que, hoje, entre as várias maneiras de se fazer sexo de forma mais segura, à distância, está o sexo por telepatia. Mas sexo telepático tem seus problemas. O que fazer quando se tem orgasmo num lugar público, por exemplo. O recomendado é que você simule um arrepio de frio e comente em voz alta “ Deevo estaar gripaaaandooh” , enquanto, por telepatia, pergunta a sua parceira como foi do lado dela. Só tome cuidado para não inverter as falas.

Outros compartes que falharam uma vez, na hora do ato, fundamentam a tese de que brochar é humano. De fato falhar uma vez não deve ser a coisa mais assombrosa do mundo. Há coisas realmente piores como, por exemplo, ter o pau pequeno, ser comparado ao pernalonga (para na dizer coelho), ser considerado uma mula na cama, ou a sua última parceira dizer a uma amiga que sua transa foi lastimável e que preferia as brincadeiras que as duas faziam quando fingiam estudar no quarto, nas épocas de ensino médio. Mas essa você nunca saberá, é bem verdade. Mas veja, ao brochar você se priva completamente desses possíveis comentários. Enfim, dá pra superar.

Os brochistas defendem, para atenuação de situações como essa, a interdisciplinaridade entre pênis e cabeça (apesar de parecer tudo a mesma coisa) quando o assunto é sexo. Você deve conversar ele, suas intimidades são suficientes para tratar do assunto sem embaraços. Afinal, são amigos de farra, participaram de várias festas juntos, não têm segredos um com o outro. O principal é não intimidá-lo, dizem eles. Não lhe faça ameaças. A cobrança excessiva pode ser uma das causas do problema. E não esqueça que ele também é humano.

Outra classe, a dos que dizem que sexo não é importante, se pauta na afirmação de que se existe amor, sentimentos sinceros, jamais teremos problemas nas espécies e atos que compõe uma relação. Contudo, essa espécie está em extinção. Sabemos da existência de um, que mora numa fazenda e é casado com uma ovelha há três anos. E outros dois que foram vistos pela última vez perseguindo a própria mãe. Vai entender...

De tudo, queridas mulheres, meus sagazes colegas homens são muito bem fundamentados em suas inquietudes, físicas e psíquicas, como podem ver. Só não entendo até agora, o porque de nossa cabeça só falar de sexo...



Texto feito a partir da confluência de alguns contos de Fernando Veríssimo.

4 comentários:

morenocris disse...

Huummmm...nós tb falamos em sexo!

Tenho banhos demorados... rsrs

Lindo.

Beijos, Tom.

Antonio Carlos Monteiro disse...

Nao duvido Cris, nao duvido. rsrsrs...

beijos e boa noite.

Anônimo disse...

Só discordo de que somo argutos observadores do cotidiano feminino.
É o contrário: elas é que nos observam. Nós só conseguimos ver as curvas e proeminências.

Teu Pai.AC

Antonio Carlos Monteiro disse...

Tudo bem pai. Mas nao precisas contar, ok?

Hahahahahahaha.


beijos