
Era sábado de manhã. A luz e o calor do sol resplandeciam manifestando a sensação de que teríamos um grande dia. A claridade rutilava de forma singular, o que me fez despertar muito mais cedo que o habitual. Assim, após tomar o café, não pestanejei a procurar um lugar onde poderia apreciar a estranha paisagem. Pensei subitamente onde Belém originava-se, e fui ao ver-o-peso, local onde a cidade acorda há mais de três séculos, com a chegada dos barcos, bem cedinho, rente ao sol-posto.
Com passar do dia, já saído de todo o sol, as interessantes vibrações registradas pelo sismógrafo da alma, contemplavam-me mais e mais e, ainda a noite, numa madrugada inesquecível, ao sair da maior das conquistas da minha vida, fui tocado, na fronte, na cara, em todo o corpo, e em algo para além do corpo, pela alvura da mais resplandecente das luas que alguma vez os olhos humanos terão visto, como um insólito descobrimento do mundo.
E só muito mais tarde, horas depois, compreendi, o que muitos afirmam, com o reforço abonatório de alguma citação clássica, que havia passado pelo “dia mais incrível da minha vida”.
Com passar do dia, já saído de todo o sol, as interessantes vibrações registradas pelo sismógrafo da alma, contemplavam-me mais e mais e, ainda a noite, numa madrugada inesquecível, ao sair da maior das conquistas da minha vida, fui tocado, na fronte, na cara, em todo o corpo, e em algo para além do corpo, pela alvura da mais resplandecente das luas que alguma vez os olhos humanos terão visto, como um insólito descobrimento do mundo.
E só muito mais tarde, horas depois, compreendi, o que muitos afirmam, com o reforço abonatório de alguma citação clássica, que havia passado pelo “dia mais incrível da minha vida”.